"A pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é fundamental." DEMO, 2008.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

4_3_Analisando_o_panorama_do_uso_das_mídias_em_nossas_escolas



Ao ler o trabalho de Silvio Pereira Costa, especialmente a parte que trata da pesquisa de campo, compreendo que o panorama do uso das mídias nas escolas não muda muito de região para região. Ao acompanhar o trabalho pedagógico de algumas Escolas Estaduais no norte do Tocantins pude perceber que a realidade é bem parecida com a descrita pelo autor em seu texto.
Nossas escolas no geral não tem problema com falta de recursos tecnológicos, mas como diz o autor a simples presença desses equipamentos no ambiente escolar não garante a sua utilização pedagógica e construtiva.
Na maioria das vezes o recurso mais utilizado são os vídeos, algumas vezes de forma até mesmo não planejada, só para passar o tempo. Mas, há também os casos em que os recursos são utilizados de forma pedagogicamente correta.
As aulas no laboratório de informática tem se mostrado bastante produtivas já que as professoras conseguem agregar valor midiático aos temas desenvolvidos em sala de aula, através de pesquisas na internet, desenvolvimento de atividades, jogos educativos, análise e comentários de documentários assistidos na web.
Um dos pontos marcantes na vida da nossa escola foi a implementação do curso: TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC, pois o mesmo possibilitou aos nossos educadores um despertar para o uso das tecnologias da educação, já é perceptível a mudança de hábitos com relação às tecnologias, tanto no que diz respeito às habilidades tecnológicas como o próprio uso pedagógico desses recursos com mais frequência.
Não há dúvidas que as mudanças finalmente estão começando a chegar na escola, mudanças de mentalidade, de comportamento e de atitudes com relação ao uso das TIC’s em sala de aula e tenho a plena convicção que quem mais ganha com isso tudo é o nosso aluno, poderá enfim, ver na escola um espaço interessante, moderno e ‘antenado’ com as perspectivas atuais.

Como é a transformação feita em uma modelo.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Atividade 4.5 - Relato Multimídia do Projeto Pedagógico

Atividade_4_2_repositórios_educacionais_de_material_multimídia

Ao visitar o site Portal do Professor, o site da TV Escola e o site do Domínio Público pude visualizar uma gama de recursos multimídia que podem ser utilizados pelos educadores. Destaco aqui a grande quantidade de material contida no Portal do Professor, pois, ao refinar a busca, mesmo sendo o mais específico possível surgem como resultados inúmeros produtos, frutos dessa busca.

Destaco ainda, que ao navegar pelo Portal do professor nas aulas de ciências do ensino fundamental, encontrei uma série de vídeos interessantes que tratam da origem de alguns objetos industrializados, abaixo segue o link que mostra a origem do plástico, um material muito usado no nosso cotidiano mas que muitos não sabem de que ele é produzido.

Outro material importante que eu localizei nas minhas buscas foi um vídeo que fala da produção em quadrinho de algumas obras literárias de renome internacional, o documento mostra quem são as pessoas que criam essas histórias em quadrinhos e como elas fazem para produzi-las.

Essa experiência de navegar por ambientes que hospedam conteúdo educacional foi muito importante, pois, eu pude visualizar a gama de possibilidade que o professor tem de inovar no seu trabalho pedagógico usando esses recursos. Parabenizo a organização do nosso curso por nos dar ricas oportunidades como esta.

Portal do Professor

TV Escola

Domínio Público


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Unidade_4_ativi1_reflexões_Railon

Ao assistir aos vídeos indicados no material impresso do curso, pude experimentar várias sensações interessantes, principalmente em se tratando dos materiais utilizados para a criação desses objetos multimídias.

Compreendi que para se fazer um trabalho de qualidade e originalidade com multimídia não é necessário possuir recursos avançados, nem ter ao alcance ferramentas profissionais de produção e edição de áudio e vídeo, de forma que com um pouco de criatividade você pode construir materiais interessantes que venham de encontro com a necessidade pedagógica que existir.

Mystery Guitar Man, Takagi Masakatsu e Lucas Ciavatta, são exemplos de artistas que utilizando poucos recursos tecnológicos conseguem com sua arte criar objetos multimídias extremamente interessantes. O professor Lucas com o vídeo “O passo” nos dá uma lição de simplicidade e perfeição, já que ao produzir o espetáculo só são utilizados os próprios corpos dos artistas e assim o resultado surpreende pela originalidade e perfeição.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Atividade_3_5_Conceito_currículo_e_o_processo_de_integração_de_tecnologias_ ao _currículo.


O projeto por nós desenvolvido nas turmas de 5° ano sobre Pop Arte faz parte da Grade Curricular na disciplina de Arte, que contempla os conteúdos de pintura, as cores e suas dimensões, desenhos diversos e música entre outros. O que não presente no currículo é o uso das tecnologias digitais que hoje são ferramentas de apoio pedagógico e já se tornam parte do plano de aula dos educadores uma vez que a escola dispõe de laboratório com uso da internet, mas certamente quando houver a revisão curricular estes instrumentos pedagógicos serão incorporados com o seu real valor.
Quando planejamos, executamos uma aula bem dinâmica, significativa e participativa, certamente os conteúdos atitudinais, procedimentais e conceituais já estão inseridos porque na medida em que os alunos aprendem a ter atitudes de valores em relação a qualquer informação recebida essas atitudes permeiam todas as ações educativas que desrespeito a conviver com os outros respeitando os valores de cada um.
Quando o aluno constrói seu conhecimento com o auxílio do professor, ou melhor, aprende a fazer algo que ele não sabia, com uma autonomia que antes não tinha já se configura como conteúdo atitudinal. Para a construção ativa da capacidade intelectual do educando instigada pelos educadores através de fatos, conteúdos ou desafios propostos levando-os a aprender e conhecer já estão contemplados e desenvolvidos os conteúdos procedimentais. Na aula de Pop Arte os conceitos acima citados foram todos desenvolvidos satisfatoriamente pelos educando.
Todo é qualquer conteúdo que é bem planejado, bem desenvolvido, bem articulado com um bom resultado na aprendizagem fazem parte do currículo uma vez que todos os afazeres pedagógicos da escola são realizados para enriquecer, melhorar e contemplar o processo ensino aprendizagem.

Enfatizamos, no entanto, que o desenvolvimento do currículo, na realidade da escola e no contexto da sala de aula, vai além das grades curriculares e envolve toda a escola, a vida dos alunos, o entorno escolar, os acontecimentos locais e globais que interferem no sistema de relações estabelecido na dinâmica do processo educacional. (GUIA DO CURSISTA, 2010, p. 158).

Dentro deste contexto às vezes é preciso fazer adaptações de conteúdos e ferramentas que nem sempre estão inseridos no currículo, mas que são necessários ensinar, no caso as tecnologias que utilizamos no projeto como apoio pedagógico, os alunos usaram a internet para pesquisar, ler e construir historinha em quadrinho com uso do HAGAQUÊ, isto foi ótimo eles foram construtores de sua aprendizagem, currículo são todas as ações, procedimentos, trabalhos, parcerias e conteúdos.

3_4_desenvolvimento_projeto_em_sala_de_aula


Atividades desenvolvidas em sala de aula.

1º Momento:
  • Sondagem prévia do conhecimento dos alunos;
  • Explanação do conteúdo para os alunos;
  • Proposta de atividades a serem realizadas no laboratório de informática;

2º Momento:
  • Pinturas individuais de gravuras de Arte Pop e Cordel;
  • Depoimento escrito sobre a aula;
  • Exposição dos trabalhos na escola;

Atividades desenvolvidas no Laboratório:
  • Uso do data show para explicação do conteúdo com slide e imagens;
  • Uso da internet para pesquisa e leitura sobre o assunto;
  • Uso do programa HagaQuê para criação de história em quadrinhos relacionada ao tema trabalhado.

Conclusões
Os alunos demonstraram seu desenvolvimento na aprendizagem usando as tecnologias como forma de construir seu conhecimento através da criação ou produção da história em quadrinho e com a pintura e depoimentos escritos sobre Pop Arte.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

3_3_Planejamento_de_Atividade_Integração_de_Tecnologias_ao_currículo

Literatura de cordel e Pop Arte
Autor e Co-autor(es)
Autora: Ana Rachel Figueira Rocha
Co-autores: Luisa Leocádio Barbosa
Marineide Martins Duarte
Railon Borges
Simone Elias
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental
História
Cidadania e cultura no mundo da arte.
Ensino Fundamental
Artes
Arte Visual: Apreciação significativa em artes visuais e pintura.
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
Pesquisa e leitura.
Ensino Fundamental
Literatura
Outras expressões: letras de música, pop arte, quadrinhos, cordel
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
  • Conhecer e compreender a produção artística como forma de expressão, comunicação e informação através da Pop Art;
  • Conhecer a cultura popular brasileira da Literatura de Cordel;
  • Refletir sobre as relações entre a Literatura de Cordel e a xilogravura;
  • Experimentar a técnica da xilogravura com algumas adaptações com a Pop Art.
  • Duração das atividades
  • 02 aulas de 50 minutos cada
  • Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno:
  • Exploração oral dos conhecimentos prévios.
  • Estratégias e recursos da aula
Aula 01:
  • Ouvir a música (comida dos Titãs) para introduzir o assunto;
  • Levar os alunos para o laboratório para pesquisa e leituras sobre o assunto em estudo;
  • Propor aos alunos que naveguem livremente dentro do contexto;
  • Após o estudo propor aos alunos que realizem uma produção individual com estética de obra pop, a qual se identificam mais;
  • Pintura individual de desenhos de Pop Art;
  • Responder em grupo questões sobre a aula;
  • Expor os trabalhos dos alunos no varal no corredor da escola;
Aula 02:
Depois de breves comentários da aula anterior, apresentar as imagens contextualizando-as, de maneira a dar enfoque nos temas: Pop Arte e Literatura de Cordel com ênfase dando ênfase à técnica de xilogravura.
  • Exploração oral dos conhecimentos prévios sobre a Literatura de Cordel.
  • Levar os alunos ao laboratório para pesquisar, ler e vê os slides sobre o tema proposto.
  • Produção em dupla de história em quadrinhos usando o programa HAGAQUÊ.
  • De volta à sala de aula houve uma roda de conversa para que cada aluno falasse da aula no laboratório, o que eles acharam? O que eles aprenderam? Qual a diferença desta aula para as outras do dia a dia?
  • Propor uma atividade de pintura sobre pop arte e cordel.
  • Exposição dos trabalhos no mural no corredor da escola.
  • Depoimento escrito sobre o assunto em estudo.
Recursos Complementares
Blogs
Pesquisa na internet.
Adaptação de imagens de pop arte e literatura de cordel para uso no programa Hagaquê
Avaliação
Os alunos serão avaliados seguindo alguns critérios definidos por eles e o professor:
  • Participação nas discussões.
  • Empenho em colaborar com o tema escrito e oralmente.
  • Criatividade na pintura dos desenhos



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SLIDES DA ATIVIDADE DESENVOLVIDAS










Registro digital da experiência


Aos vinte oito dias do mês de outubro de dois mil e onze, foi realizado na Escola Paroquial Sagrado Coração de Jesus com a turma do quinto ano “C” duas aula sobre Pop Art.
A primeira etapa foi na sala de aula com apresentação do tema com a professora Ana Rachel a mesma fez uma breve exposição como seria desenvolvida a aula.
No segundo momento os alunos foram ao laboratório de informática iniciando a aula com a música dos Titãs- Comida, após a música foram apresentados os slides com explanação sobre o que é Art Pop pela equipe, em seguida os alunos formaram duplas para realizar as atividades propostas pela equipe que foi visitando os blogs e lerem mais sobre o assunto em estudo.
O terceiro momento foi de volta à sala de aula para que os alunos realizassem as atividades de pintura de diversas formas, eles interagiram juntos à matéria entenderam o que é linguagem visual, pop arte e os movimentos modernistas de cada época, a resposta dos alunos sobre o tema estudado foi o excelente trabalho que eles realizaram com tanta perfeição, que foi exposto no corredor da escola para admiração das pessoas.
Foi uma aula bem dinâmica e bem desenvolvida que resultou em uma ótima aprendizagem dos alunos, segundo seus depoimentos escritos e orais.




















terça-feira, 25 de outubro de 2011

Planejamento de atividade


Escola Paroquial Sagrado Coração de Jesus
Araguaína-outubro de 2011
                                          
 Plano de aula - Tema: Pop Arte                             Turma: 5º ano “C” vespertino
1

Acolhida
Música: “Comida do Titãs”
2
Curtindo a leitura
Uso do laboratório para pesquisar e lê sobre: “pop arte”
3
Desenvolvimento da aula

3.1

Habilidade
Conhecer e compreender a produção artística como forma de expressão, comunicação e informação através da pop arte.
3.2
Conteúdo
História da pop arte.



3.3



Metodologia
*Ouvir uma música para introduzir o assunto;
*Levara os alunos para o laboratório para pesquisarem e lerem sobre 
o assunto em estudo;
*Propor aos alunos que naveguem livremente;
*Após o estudo propor aos alunos que realizem uma produção individual 
com estética de obra pop, a qual se identifica mais;
*Expor os trabalhos dos alunos no varal no corredor da escola. 
3.4
Avaliação
Verificar através do envolvimento em todo processo e realização dos 
trabalhos a aprendizagem dos alunos.
4
Recursos pedagógicos
 Caixa de som; data show; internet; desenhos e pintura.
5
Fonte



Equipe de elaboração e execução do Planejamento:
Ana Rachel Figueira Rocha
Luisa Leocádio Barbosa Pontes
Marineide Martins Duarte
Railon Borges de Oliveira

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O QUE É SER PROFESSOR HOJE? QUEM SOU EU NESSE CONTEXTO?



Para responder a esta pergunta sobre o que é ser professor, recorro à Educação da Grécia Antiga onde o pedagogo - paidós (criança) e agogé (condução) - era o responsável pela condução do aluno de casa até o ambiente de aprendizagem. Por muito tempo o professor se tornou alguém que detinha o conhecimento e que por sua vez exercia uma certa dominação sobre os seus alunos em função da posse desse conhecimento.
Hoje ser professor é além de tudo ter a certeza que a cada dia precisa aprender mais um pouco, e que o processo educacional se constrói através de aprendizagens significativas para o aluno e também para o próprio educador.
A sociedade do conhecimento exige da escola e consequentemente dos professores, um trabalho mais voltado para a formação epistemológica do aluno, ou seja, não basta apenas que o mesmo aprenda um conceito ou uma regra, o mesmo deve aprender como usar de forma racional e intencional essa aprendizagem conceitual.
Não se deve esquecer também, o papel das tecnologias nesse novo cenário que se coloca ao professor, essa tecnologia deve ser utilizada pelo educador como uma aliada, melhorando o leque de possibilidades didáticas e também de aprendizagem para os alunos que cada vez mais se tornam usuários desses recursos.
Coloco-me, portanto, na condição de professor como o pedagogo da Grécia Antiga, ou seja, sou responsável pela condução do aluno, que fique claro, vou apenas conduzi-lo ao conhecimento não entregá-lo pronto ao aluno, que por sua vez deverá ir construindo com suas próprias habilidades e competências uma aprendizagem significativa.

Hipertextualidade

Conceituando hipertexto


Etimologia

O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, ou seja, não sequencial do antigo texto escrito, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas,ou seja, uma (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:
Cquote1.svgAtualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.Cquote2.svg
— Nelson, Literary Machines 1992
Podemos dizer que hipertexto é um texto dentro de outro texto.

[editar]História

A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
Provavelmente, a primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo, a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo com que o indivíduo que quisesse recuperar uma informações tivesse que percorrer catálogos ordenados alfabetica ou numericamente ou então através de classes e sub-classes. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex.
O dispositivo nunca chegou a ser construído, mas hoje é tido como um dos precursores da atual web. A tecnologia usada seria uma combinação de controles eletromecânicos e câmeras e leitores de microfilme, todos integrados em uma grande mesa. A maior parte da biblioteca de microfilme estaria contida na própria mesa com a opção de adicionar ou remover rolos de microfilme à vontade. A mesa poderia também ser usada sem a criação de referências, apenas para gerar informação em microfilme, filmando documentos em papel ou com o uso de uma tela translúcida sensível ao toque. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina hipertexto. Era precursor do moderno computador pessoal embora baseado em microfilme. O artigo de Novembro de 1945 da revista Life que mostrava as primeiras ilustrações de como a mesa[1] do Memex podia ser, mostrava também ilustrações de uma câmeramontada na cabeça, que o cientista podia usar enquanto fazia experiências, e de uma máquina de escrever capaz de reconhecimento de voz e de leitura de texto por síntese de voz. Juntas, essas máquinas formariam o Memex, provavelmente, a descrição prática mais antiga do que é chamado hoje o Escritório do Futuro.
Não se pode deixar de citar outro personagem de grande importância histórica que é Douglas Engelbart diretor do Augmentation Research Center (ARC) do Stanford Research Institute, centro de pesquisa onde foram testados pela primeira vez a tela com múltiplas janelas de trabalho; a possibilidade de manipular, com a ajuda de um mouse, complexos informacionais representados na tela por um símbolo gráfico; as conexões associativas (hipertextuais) em bancos de dados ou entre documentos escritos por autores diferentes; os grafos dinâmicos para representar estruturas conceituais (o "processamento de idéias" os sistemas de ajuda ao usuário integrados ao programa).[2] O trabalho de Ted Nelson e muitos outros sistemas pioneiros de hipetexto com o "NLS", de Douglas Engelbart, e o HyperCard, incluído no Apple Macintosh, foram rapidamente suplantados em popularidade pela World Wide Web de Tim Berners-Lee, embora faltasse a esta muitas das características desses sistemas mais antigos como links tipadostransclusão e controle de versão.

[editar]Principais características do Hipertexto

  1. Intertextualidade;
  2. Velocidade;
  3. Precisão;
  4. Dinamismo;
  5. Interatividade;
  6. Acessibilidade;
  7. Estrutura em rede;
  8. Transitoriedade;
  9. Organização multilinear.

[editar]Hipertexto e Internet

Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto